Gosto de viajar de comboio, sobretudo quando há muita gente. É sempre bom quando aquele macho se roça em nós ou, sem querer, tocamos, de forma desprevenida, num mastro que desejamos como sobremesa. Naquele dia, só ao fundo da última carruagem avistei um lugar. Um único lugar. Sorri para o passageiro enquanto me dirigia para o lugar. Retribuiu o sorriso, de forma gentil, com um olhar faminto e sedutor. Ao chegar, não ousou cessar o que estava a fazer. Na sua mão, um pénis teso e húmido. Suculento. Pensei se devia ou não dar asas à imaginação. O que pensam que fiz?