Na Cama de Pedro

Hoje, sinto-me só. Eternamente só. Não tenho o teu abraço. Não sinto o teu calor, nem a voz. Fazes-me falta.

A cumplicidade não tem idade nem limites. O desejo arrebata-a.

Chama-se Falo. É admirado e louvado pela sua inesgotável fonte de sedução. Diferente dos outros, mostra-se ativo, por vezes sem romantismo...

Estava ávido de prazer. A noite já se tinha instalado, mas continuava só...

Naquele manhã, disseste que o fim estava eminente.  Com os meus lábios, percorri todo o teu tronco. Não controlaste a ereção. Esta contradisse a tua previsão. Um questão carnal e a química entre homens que se desvanecem no contacto do sabor dos sentidos.

   Naquela tarde tão nossa.  Nos gemidos intensos, encerrados por aquele beijo profundo, enquanto viajamos ao prazer supremo.

Prende-me