Na Cama de Pedro

Iván González

Fonte - aqui

Ele surgiu, sem que estivesse à espera, no WC do centro comercial.  Nele, um olhar de predador. Talvez não tenha conseguido ocultar o desejo que me despertou. Lavei as mãos, mas ao voltar-me deparei-me com a seguinte imagem: O que vos enlouquece: o tamanho ou a glande?

Tell us about your last meet Modelos :  Martin  and  Pablo Fotógrafo:  Rafa Casares

Modelo :  VeganMan.br Fotógrafo :  Juan Yactayo Sono  –  Facebook Fonte: EROTICCOMAG

Gosto de um homem peludo. De percorrer o seu corpo e de todos aqueles pelos que me confortam. Então, naquele momento, quando quase todos eles ficam recheados na nata caseira, que tanto gosto de provar, aqui e ali...

Por vezes, penso na magia daquele homem que, de forma ocasional, invadiu a minha mente e o meu coração. Não soube fugir. Permaneço um escravo. Seu!

Gosto de viajar de comboio, sobretudo quando há muita gente. É sempre bom quando aquele macho se roça em nós ou, sem querer, tocamos, de forma desprevenida, num mastro que desejamos como sobremesa.  Naquele dia, só ao fundo da última carruagem avistei um lugar. Um único lugar. Sorri para o passageiro enquanto me dirigia para o lugar. Retribuiu o sorriso, de forma gentil, com um olhar faminto e sedutor. Ao chegar, não ousou cessar o que estava a fazer. Na sua mão, um pénis teso e húmido. Suculento. Pensei se devia ou não dar asas à imaginação.  O que pensam que fiz?

Quantas ideias contra o leite... Eu gosto. Sempre gostei. Sacia a minha sede!

Nem sempre fácil de abdicar. Por vezes (poucas), pode não ser fonte de prazer nem de avaliação de conhecimentos práticos. Muitas vezes, é fonte de puro prazer. Qual foi a vossa melhor prova oral?

Obrigado Obrigado por fazeres com que me sinta livre e integrado num grupo, no qual as carícias e as palavras são a camara magmática do vulcão. 

Do escritório Uma troca de mensagens. Exímias demonstrações da tua genitália, por sinal bem generosa. A confissão: "Gostava de ter-te como amante". Porém, naquele momento não quiseste dar o teu contacto. Já eu, parvo, fiz o oposto. No dia do nosso encontro, o silêncio. Claro, és outro homem com vida dupla. O homem de família e do outro lado da máscara, aquele que faz sexo com outros homens para seu deleite.

Não pude deixar de sentir-te. O calor e a pujança que há em ti. A  respiração quente e o vibrar desse teu órgão sedento. Mais tarde, regressei à solidão. Ao abismo que acompanha-me, neste distanciamento, pelo deserto.

Ele gosta de dar e ter prazer. Tem em si, todos os homens do mundo.